Instituto Confúcio realiza 3a edição da fase regional do Chinese Bridge

 
 
A China e o Brasil são países multiculturais, que em parceria podem prospectar possibilidades inéditas de pesquisa, ensino, cultura e extensão. A partir dessa ótica, o Instituto Confúcio da Universidade do Estado do Pará (Uepa) realizou a 3ª edição da Competição de Proficiência em Língua e Cultura Chinesa nesta sexta-feira, dia 12, no auditório da Reitoria da instituição de ensino superior. O objetivo foi fazer a seletiva regional do Chinese Bridge (Ponte Chinesa) como primeira etapa da competição que oferece uma vaga para a fase nacional. Esta contará com a participação de integrantes do Instituto das cinco regiões do Brasil.
 
O Chinese Bridge 2019 (Ponte Chinesa) é um evento para avaliar a proficiência da língua chinesa por meio de um discurso feito em chinês, assim como, também, uma apresentação de talentos culturais chineses, como performances musicais, dança tradicional, artes folclóricas, literatura, artes maciais, pinturas, esportes e outros.
 
Nessa fase local, houve dez inscritos que fizeram diversas apresentações lúdicas. O grande vencedor deste momento foi o graduado em Música pela Uepa, Edynnrony Mesquita dos Santos. "O Mandarim me cativou e eu já ouvi isso de outros alunos, pois é divertido de aprender a língua, além de a China ter cinco mil anos de história e ser muito prazeroso entrar em contato com a cultura desse país", comentou o ganhador da etapa local da competição.

O selecionado ganhará uma passagem para São Paulo custeada pela instituição chinesa, para disputar a etapa nacional e competir novamente para pleitear uma vaga na final, na sede do Instituto Confúcio, na cidade de Hanban na China. A premiação será em dinheiro, além da experiência de intercâmbio cultural e reconhecimento educacional por meio de uma bolsa de estudos. "O contato com a língua chinesa é a porta de entrada para uma cultura vasta e o Instituto Confúcio possibilita essa experiência por meio da competição de proficiência como uma culminância de tudo que foi aprendido durante as aulas de Mandarim", afirmou o diretor brasileiro do Instituto Confúcio, Antônio Carlos Silva.
 


A Uepa enxerga essa parceria com muita responsabilidade por ser o único pólo da região norte em receber uma unidade do Instituto Confúcio acreditando na necessidade e relevância do intercâmbio nos âmbitos educacional, cultural e político para a sociedade paraense e, especialmente, para a comunidade acadêmica. "O Instituto Confúcio não representa somente uma escola de Mandarim, mas sim uma possibilidade de aproximação entre a cultura amazônica e a cultura chinesa e, principalmente, uma oportunidade para a sociedade paraense em geral", ponderou o vice-reitor, Clay Chagas.
 
A presença do Instituto Confúcio se faz em mais de 110 países. A unidade da instituição chinesa dentro da região amazônica é fruto de uma parceria com a Uepa com o objetivo de fortalecer as relações comerciais, educacionais, políticas e culturais entre a sociedade paraense e a potência asiática.
 
Nesse contexto, desde o ano de 2016 são oferecidas vagas para o curso de Mandarim, língua pátria dos chineses. As aulas são realizadas no prédio da Eduepa e são ministradas por professores chineses ligados da Universidade de Shandong. Além do curso, a parceria conta com bolsa de graduação, mestrado e doutorado por meio de intercâmbio acadêmico e acervo didático com a intenção de expandir o conhecimento sobre a cultura chinesa.
 
Texto: Daniel Leite Jr
Foto: Nailana Thiely