Aplicativo 'Atende em Casa' ajuda na identificação de sintomas do coronavírus

 
A partir desta segunda-feira (25), a população passa a contar com mais um serviço de teleatendimento disponibilizado pelo governo do Estado, o web aplicativo 'Atende em Casa - Covid-19'. Através do site www.atendeemcasa.pa.gov.br, o público encontra uma série de perguntas e respostas sobre sintomas da doença, e dependendo do relato do internauta, é realizada a consulta por chamada de voz ou de vídeo. A iniciativa conta com o apoio da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) e é financiada pela Universidade da Amazônia (Unama).
 
Cerca de 250 estudantes de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que cursam o 5º ou 6º ano, estão cadastrados para realizar esse atendimento remoto como um estágio supervisionado, ou seja, sob orientação de professores. Esse número pode aumentar posteriormente, de acordo com a demanda recebida pelo serviço - alunos de faculdades particulares devem ser incluídos nesses atendimentos. 
 
Mapeamento - Ao acessar o aplicativo, é solicitado a informação do CEP, dado que ajudará o governo do Estado a saber onde podem estar possíveis novos focos da infecção. O próprio GPS do aparelho de telefone celular também ajuda nessa identificação.
 
"Começa com algumas perguntas simples, sobre sintomas, e dependendo das respostas, o programa vai categorizando quem pode apresentar riscos. Dependendo desse grau, a pessoa entra em uma fila de teleatendimento, por voz ou vídeo, até para que o aluno de Medicina possa verificar se há algum cansaço ou falta de ar", detalha Gustavo Costa, diretor de Desenvolvimento de Sistemas da Prodepa, que treinou cada um dos futuros profissionais da saúde para o uso do web app. "É um serviço à população, mais uma ferramenta no combate à pandemia", destaca.
 
Sempre sob supervisão de um médico, se houver necessidade, o estudante vai recomendar que o paciente se dirija a uma unidade de saúde mais próxima da casa dele para dar continuidade ao tratamento. "Com isso, o governo também vai conseguir mapear os casos críticos no estado, terá um painel para acompanhar o cidadão, além de saber idade, sexo, comorbidades e incidência dos principais sintomas no próprio sistema”, justifica Gustavo.
 
Texto: Carolina Menezes/Agência Pará
Tags: