Campus de Marabá realiza Webnário do Programa de Assistência Estudantil

 
 
O Seminário do Programa de Assistência Estudantil, tradicional evento do Campus VIII da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Marabá, neste ano, em virtude da pandemia foi realizado em um novo formato e nome. O I Webnário do Programa de Assistência Estudantil ocorreu entre os dias 21 e 24 de setembro e contou com a participação dos bolsistas do Núcleo de Assistência Estudantil (NAE) e docentes.
 
O I Webnário teve como objetivo a sociabilização das atividades do Programa, bem como as experiências vivenciadas por bolsistas e orientadores, com a comunidade acadêmica. A programação contou com as palestras sobre a “Importância da Pesquisa e da Produção Acadêmica” e “Periódicos da Capes”, ministradas, respectivamente, pelo professor Luiz Melo e pela bibliotecária Samantha Araújo.
 
“O Programa de Assistência Estudantil tem contribuído com a formação acadêmica e pessoal dos nossos discentes, na medida em que possibilita a construção do conhecimento através do método científico, possibilita o exercício da pro atividade e resolução de problemas regionais. Através desse evento é possível visualizar as produções acadêmicas oriundas desses trabalhos. Nossa sugestão é que mais discentes tenham a oportunidade de participar do Programa e que a carga horária do professor-orientador fosse contabilizada como uma orientação de PIBIC/PIBITI ou Monitoria”, comentou a coordenadora de extensão do Campus VIII e organizadora do I Webnário do Programa de Assistência Estudantil, professora Danielle Monteiro.
 
O NAE, por meio do Programa de Apoio Socioeconômico, tem possibilitado aos discentes da Uepa desenvolverem atividades de pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, o exercício da orientação acadêmica para os docentes da Instituição. “Eventos com essa perspectiva de socialização do conhecimento experenciado durante a bolsa do programa são muito importantes para uma instituição de ensino superior, porque mostra o que está sendo produzido no âmbito de um campus grande e bastante ativo, no sentido da produção de conhecimento, a partir de um programa de bolsas de permanência a estudantes de baixa condição financeira. Muitos deles não teriam condições de se manter na universidade sem esse apoio financeiro e muito menos de viver experiências de pesquisa e extensão acadêmicas”, afirmou o coordenador do NAE, Afonso Delgado.
 
Atualmente, o Campus de Marabá tem 21 bolsistas e nove voluntários no Programa de Assistência Estudantil. A maioria deles é vinculada ao Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Sociedade, Saúde e Meio Ambiente na Amazônia, e envolvida na execução de diversos projetos, tanto no âmbito da pesquisa quanto da extensão.
 
O conhecimento produzido durante o período da bolsa de assistência estudantil da Uepa é um instante ímpar no trajeto acadêmico do discente, como observado na vivência da aluna do 5º semestre de Licenciatura em Química, em Marabá, Sintia Lima. A estudante apresentou o trabalho "Ensino-aprendizagem  de Química para Pessoas Surdas: Mapeamento de Sinais em Libras". ”Momentos como esses, de compartilhar o que desenvolvemos nesse período de pandemia, nos ensina que, mesmo com dificuldade, conseguimos realizar pesquisa. É importante mencionar que, ver aquele seu colega apresentando os resultados de seu trabalho, é gratificante. O sentimento é de que conseguimos, mesmo com dificuldades. Isso nos motiva a continuar”, ponderou a aluna.
 
O I Webnário do Programa de Assistência Estudantil surgiu como uma alternativa para o acompanhamento de estudos e pesquisas acadêmicas, em tempos de pandemia. As apresentações trataram de temas sociais, no âmbito das pesquisas em educação, como observado no trabalho “Tecnologia educativa para deficientes visuais: confecção da peça anatômica”, do discente Isaac Duarte, do 4º semestre do curso de Medicina. “Minha experiência foi bastante positiva, aprendi muito sobre o mundo da pesquisa e ainda mais com assuntos grande importância como, por exemplo, a acessibilidade na educação através  a descentralização do conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas inclusivas” disse o aluno.
 
Texto: Daniel Leite Jr
Foto: Coordenação de extensão do Campus VIII-Marabá