Alunos criam liga de Ciência e Tecnologia da Madeira

 

Os estudantes de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Marabá, criaram recentemente a Liga de Ciência e Tecnologia da Madeira (LCTM). A entidade estudantil visa estender à sociedade serviços advindos das atividades de ensino e de pesquisa, de forma a viabilizar a interação entre a academia e a comunidade.

A LCTM é a primeira Liga Acadêmica da Instituição formada por discentes não vinculados a cursos da área de saúde. De acordo com a diretora presidente Camila Ribeiro da Silva, os primeiros passos da associação dizem respeito à elaboração de um cronograma de atividades. “Pretendemos organizar encontros para debatermos assuntos da botânica, de produtos florestais, da anatomia da madeira, entre outros. Isso irá auxiliar na nossa formação e nas ações que vamos desenvolver na comunidade”, afirma.

Para fazer parte da mesa diretora da entidade é necessário ser estudante de Engenharia Florestal do campus VIII. Na esfera dos colaboradores, tanto alunos da Uepa quanto de outras Instituições de Ensino Superior (IES) podem compor o grupo. No entanto, devem estar ligados ao curso fundador da Liga.

A criação da entidade acadêmica se assentou no interesse em desenvolver, de maneira equilibrada, atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de Ciência e Tecnologia da Madeira, vinculadas ao campo da Ciência Florestal. Para o professor Luiz Eduardo de Lima Melo, supervisor da LCTM, essas ações irão reforçar a integração entre universidade e sociedade.

“Vamos pensar em demandas que possam fazer com que os estudantes criem práticas profissionais. Complementando, desta forma, as atividades desenvolvidas dentro do meio acadêmico. São atividades de identificação de madeira, cursos de capacitação, dentre outros”, explica Luiz Eduardo.

A Liga de Ciência e Tecnologia da Madeira seguiu os trâmites da Instrução Normativa nº 002/2017 do Colegiado do campus de Marabá, na qual estabelece as normas para regulamentação, institucionalização e acompanhamento das entidades acadêmicas. Atualmente, a associação aguarda o parecer institucional do Conselho Universitário (Consun).

 

Texto: Marcus Passos

Foto: Arquivo da LCTM/Mácio Ferreira